
Transcrição
PRÓXIMOS PASSOS DOS MENSALEIROS
E PODEM CHAMAR O CELSO DE MELLO COMO TESTEMUNHA!!!
O JUIZ E A SOCIEDADE
Marco Aurélio Mello lamentou na ocasião que o tribunal que sinalizara “uma correção de rumos visando um Brasil melhor para nossos bisnetos", estivesse “a um passo de desmerecer a confiança que nos foi confiada". Irônico como quase sempre, Mello disse que já não falava em esperança de dias melhores para os filhos e para os netos.
O DILEMA DO DECANO
Recai sobre o decano do STF, ministro Celso de Mello, a pouco invejável responsabilidade de dar o voto decisivo numa questão que pode, finalmente, colocar o ponto final no julgamento do mensalão.
"O SUPREMO ESTÁ PRESTES A DESMORALIZAR O ESTADO DE DIREITO"
Para o sociólogo Demétrio Magnoli, a possível aceitação dos embargos representa “um tapa na cara do povo brasileiro”. Magnoli acredita que a votação põe em jogo a credibilidade do STF, uma vez que flexibilize um valor caro à sociedade: a igualdade perante a lei. O sociólogo critica ainda o discurso do Partido dos Trabalhadores (PT), protagonista do caso, ao expor o embate entre a “utopia” do partido com os fundamentos democráticos.
LEIA A ENTREVISTA
COISA ESTRANHA
Se o ministro Celso de Mello é “imune a qualquer pressão”, é bom questionar o voto de Rosa Weber.
ARAPONGAGEM: CANINA OU DIGITAL?
“Diga ao seu comandante que, na hora que eu quiser, posso saber onde se encontra cada um dos generais do seu exército. Consigo identificar, até, quantas estrelas eles portam nos ombros”. Essa declaração, aparentemente atual, é de 1991. Poderia ter sido pronunciada em Washington/DC, mas eu, na época tenente-coronel, estava ouvindo-a em Moscou.
A GLOBO E A DITADURA: O QUE FOI DITO E O QUE FALTOU DIZER
Quando o jornal O Globo publicou, no domingo, o seu mea-culpa sobre o apoio dado ao golpe militar de 1964, uma primeira leva de idiotas veio ao blog dizer algumas bobagens. Depois da edição do Jornal Nacional desta segunda, que levou ao ar trechos da abjuração, a corrente de estupidez se intensificou: “E aí? Você não vai fazer o mesmo? Não vai se arrepender também de ter apoiado a ditadura?”. A resposta é “não!”, e a razão é simples: eu nunca apoiei a ditadura; logo, não tenho do que me arrepender. Quando os militares chegaram ao poder, em 1964, eu tinha dois anos — faria três só em agosto daquele ano.
EQUÍVOCO, UMA OVA!
Numa mudança de posição drástica, o jornal O Globo acaba de denunciar seu apoio histórico à Revolução de 1964. Alega, como justificativa para renegar sua posição de décadas, que se tratou de um “equívoco redacional”.