A tentativa do PT de utilizar alguns de seus fantoches para promover manifestações pró-governamentais, é mais um daqueles casos típicos de esquizofrenia política que só a extrema-esquerda é capaz de demonstrar.
Investindo contra os espantalhos favoritos dos comunistas e esquerdistas radicais, com destaque para a “direita golpista” e “o grande capital”, o presidente da CUT fez declarações que só comprovam o quanto o Brasil estaria mal, caso algum dia os planos de poder do PT e de seus aliados se concretizassem. Afirmando, dentre outras coisas, que se Lula sofrer impeachment, os “parlamentares terão de prestar contas ao povo brasileiro”, numa ameaça nada velada, o dirigente do braço sindical do PT mais uma vez demonstra o perigoso mundo de fantasias no qual as esquerdas estão acostumadas a viver.
O show da CUT é uma amostra de como o dinheiro arrecadado por sindicatos é muito mal empregado no Brasil, sustentando sindicalistas chapa-branca que não demonstram qualquer constrangimento em defender um governo mafioso como o do PT. Pior do que isso é um partido stalinista falando em democracia, como se todos os brasileiros fossem seguidores do conceito de “democracia” do PCdoB. Embora tratando-se de fanáticos esquizofrênicos – para não dizer mentirosos venais -, fica evidente uma pergunta: quem é que elegeu estes grupelhos para falar em nome “da população brasileira”?
A arrogância doentia destes grupos só perde para os absurdos contraditórios que procuram defender. Afirmam promover manifestações contra a corrupção, embora o governo que defendam seja o mais corrupto que já se viu no país. Falam em democracia, mas a UNE – outro fantoche pró-petista que participa dessa fraude grotesca, com a diferença de que é um fantoche terceirizado, pois é controlado há muito tempo pelo PCdoB e sustentado com dinheiro público, diga-se de passagem – sequer elege sua direção de maneira direta.
É com o apoio de organizações como estas que o governo Lula espera criar factóides políticos e gerar a “opção das massas” no estilo Chávez? Se essas forem as “vozes das ruas” que a oposição teme caso o mar de lama que envolve a administração petista leve a um processo de impeachment do presidente, então já passou a hora de contemporizar com o governo, e que se levem as investigações até às últimas conseqüências.
Do contrário, preservando a figura do presidente, a oposição estará dando combustível para que extremistas patéticos e venais como estes sintam-se em condições de ampliar seu rol de ações, servindo como massa de manobra para personagens sinistros que buscam se manter no poder a qualquer custo.