Fugindo das acusações da oposição que o perseguia pelo deserto das evidências, Lula atravessou o mar de lama vermelha das falcatruas de seu partido, e chegou ileso à terra prometida onde a oposição tem parte com o Zaqueu petista.
À época de nossos avós, o conto do vigário era uma história contada para
tirar dinheiro de alguém. Descobertos o mensalão e o valerioduto, Lula e seus
fiéis discípulos negaram mais de três vezes as acusações, jurando com a mão
sobre a Bíblia, de que tudo não passava de armação diabólica das elites
conservadoras, da direita, da imprensa reacionária, do imperialismo ianque. Quem
nunca usou caixa 2 bandido que atire o primeiro Delúbio!
Mas o secretário-geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB),
D. Odilo Scherer, ateou a fogueira da indignação sobre os hereges do PT dizendo
que o governo Lula, não lá muito católico, decepcionou: “Sabemos que os governos
têm limites, mas não podemos deixar de dizer que a sociedade tinha expectativas
de políticas sociais e de combate à pobreza mais eficazes”. Scherer faz o
sinal-da-cruz às políticas econômicas que beneficiam apenas os malignos bancos,
os quais obtiveram “lucros históricos” e tratam o Brasil como um “paraíso
financeiro”. “São políticas que concentram renda em vez de distribuí-las”.
Também excomungou nosso crescimento de mirrados 2,3%, o qual nos deixa, na
América Latina, à frente apenas dos irmãos do Haiti.
Sobre eleições presidenciais Scherer jogou mais lenha: “a população vai
querer saber o que cada um dos candidatos propõe para gerar trabalho e renda, e
para reduzir a sangria de recursos que acabam nas mãos dos grandes bancos”.
Quanto ao tratamento de Lula-lá aos pobres por meio de suas políticas sociais, o
bispo disse que elas são utilizadas em conjunto com uma política econômica “não
orientada para a inclusão social”.
Dom Geraldo Majella Agnelo, presidente da CNBB, recorreu ao Santo Ofício em
relação à bruxaria do Bolsa Família: é “assistencialista”, “politicalha” para
angariar votos. “Quem está com fome deve receber seu alimento, mas não ficar
assim, sendo estimulado a não fazer nada, ganhando R$ 60, R$ 80 por mês. Dê
trabalho para todos”. E ainda jogou água benta no governo Lula, classificado
como o “mais submisso” aos banqueiros ateus na história do Brasil
catequizado.
D. Agnelo afirmou também que a CNBB vai oferecer uma cartilha ao eleitor,
podendo recomendar sessões de exorcismo ao candidato endemoninhado que pratique
o caixa 2 satanista. “Se estamos numa democracia, desejamos que os políticos
tenham competência e probidade”.
O final dos tempos se confirma com a anunciação da Austin Rating de que o
crescimento recorde de R$12 bi nos lucros dos bancos em 2005 - média de 40% -
não refletiu em aumento de pagamento do IR. O apetite do Leão pelas instituições
financeiras aumentou apenas 9,9%; enquanto os pecadores levamos mordida 11,7%
maior e as empresas não-financeiras de 22,4%. Esse deve ser o motivo de os
dízimos dos bancos para o PT nacional e estadual de São Paulo terem crescido
cerca de 1.000% desde 2002. Eles são os maiores doadores do partido de Lula: R$
5,7 milhões.
Fugindo das acusações da oposição que o perseguia pelo deserto das
evidências, Lula atravessou o mar de lama vermelha das falcatruas de seu
partido, e chegou ileso à terra prometida onde a oposição tem parte com o Zaqueu
petista. Mas pela extrema-unção da CNBB, para Lula continuar lá, terá de se
livrar do falso profeta da ética, do anticristo da corrupção e da marca da besta
valeriana. In nomine Patris et Filii et
Spiritus Sancti, amém!
À época de nossos avós, o conto do vigário era uma história contada para
tirar dinheiro de alguém. Descobertos o mensalão e o valerioduto, Lula e seus
fiéis discípulos negaram mais de três vezes as acusações, jurando com a mão
sobre a Bíblia, de que tudo não passava de armação diabólica das elites
conservadoras, da direita, da imprensa reacionária, do imperialismo ianque. Quem
nunca usou caixa 2 bandido que atire o primeiro Delúbio!
Mas o secretário-geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB),
D. Odilo Scherer, ateou a fogueira da indignação sobre os hereges do PT dizendo
que o governo Lula, não lá muito católico, decepcionou: “Sabemos que os governos
têm limites, mas não podemos deixar de dizer que a sociedade tinha expectativas
de políticas sociais e de combate à pobreza mais eficazes”. Scherer faz o
sinal-da-cruz às políticas econômicas que beneficiam apenas os malignos bancos,
os quais obtiveram “lucros históricos” e tratam o Brasil como um “paraíso
financeiro”. “São políticas que concentram renda em vez de distribuí-las”.
Também excomungou nosso crescimento de mirrados 2,3%, o qual nos deixa, na
América Latina, à frente apenas dos irmãos do Haiti.
Sobre eleições presidenciais Scherer jogou mais lenha: “a população vai
querer saber o que cada um dos candidatos propõe para gerar trabalho e renda, e
para reduzir a sangria de recursos que acabam nas mãos dos grandes bancos”.
Quanto ao tratamento de Lula-lá aos pobres por meio de suas políticas sociais, o
bispo disse que elas são utilizadas em conjunto com uma política econômica “não
orientada para a inclusão social”.
Dom Geraldo Majella Agnelo, presidente da CNBB, recorreu ao Santo Ofício em
relação à bruxaria do Bolsa Família: é “assistencialista”, “politicalha” para
angariar votos. “Quem está com fome deve receber seu alimento, mas não ficar
assim, sendo estimulado a não fazer nada, ganhando R$ 60, R$ 80 por mês. Dê
trabalho para todos”. E ainda jogou água benta no governo Lula, classificado
como o “mais submisso” aos banqueiros ateus na história do Brasil
catequizado.
D. Agnelo afirmou também que a CNBB vai oferecer uma cartilha ao eleitor,
podendo recomendar sessões de exorcismo ao candidato endemoninhado que pratique
o caixa 2 satanista. “Se estamos numa democracia, desejamos que os políticos
tenham competência e probidade”.
O final dos tempos se confirma com a anunciação da Austin Rating de que o
crescimento recorde de R$12 bi nos lucros dos bancos em 2005 - média de 40% -
não refletiu em aumento de pagamento do IR. O apetite do Leão pelas instituições
financeiras aumentou apenas 9,9%; enquanto os pecadores levamos mordida 11,7%
maior e as empresas não-financeiras de 22,4%. Esse deve ser o motivo de os
dízimos dos bancos para o PT nacional e estadual de São Paulo terem crescido
cerca de 1.000% desde 2002. Eles são os maiores doadores do partido de Lula: R$
5,7 milhões.
Fugindo das acusações da oposição que o perseguia pelo deserto das
evidências, Lula atravessou o mar de lama vermelha das falcatruas de seu
partido, e chegou ileso à terra prometida onde a oposição tem parte com o Zaqueu
petista. Mas pela extrema-unção da CNBB, para Lula continuar lá, terá de se
livrar do falso profeta da ética, do anticristo da corrupção e da marca da besta
valeriana. In nomine Patris et Filii et
Spiritus Sancti, amém!